• Astronotus ocellatus - Oscar

De acordo com a Lei n.º 95/2017 de 23 de Agosto, não é permitida a venda e/ou publicitação de animais selvagens/exóticos através de websites/plataformas na internet. Para saber que animais temos disponíveis e respectivas condições de venda, por favor contacte-nos usando o botão ao lado.

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Distribuição

Amplamente distribuído na região amazónica, foi registrado na Colômbia, Venezuela, Bolívia, Equador, Peru, Brasil, Guiana Francesa, Paraguai, Uruguai e Argentina. Ao longo desta faixa foi coletado de vários sistemas fluviais, incluindo o Ucayali, Solimões, Amazonas, Negro, Madeira, Tapajós, Tocantins, Orinoco, Approuague e Oyapock. Populações selvagens também existem em vários países, incluindo Singapura e EUA.

Peixes selvagens estão ocasionalmente disponíveis no comércio, mas a grande maioria dos que estão à venda são originários de criadores comerciais na Europa Oriental ou no Extremo Oriente.


Habitat

Mais frequentemente encontrado em águas rasas de águas lentas ou paradas em áreas florestais. Parece gostar de habitats de água branca carregados de lodo, onde é tipicamente associado a raízes de árvores submersas ou sob cobertura de vegetação marginal.


Comprimento Máximo

25 – 35cm


Tamanho do aquário

Um aquário com dimensões de base de 150 x 60 cm é suficiente para abrigar um único adulto. Deverá ser bem maior para um casal ou grupo.


Manutenção

Inadequado para o aquário com paisagismo cuidado, uma vez que tem uma tendência a cavar no substrato. É um peixe pouco exigente. Uma configuração de estilo natural pode incluir um substrato macio e arenoso, iluminação relativamente fraca, além de algumas grandes raízes e galhos.

A filtragem eficiente e um regime de manutenção dedicado que inclui trocas semanais de água de 30-50% do volume do aquário são essenciais e, se possível, o aquecedor deve ser colocado externamente, pois esta espécie é conhecida por parti-los.


Condições da Água

Temperatura: 20 - 28°C

pH: Os exemplares criados em cativeiro não são exigentes com algo na faixa de 6,0 a 7,5 normalmente recomendado. Peixes capturados na natureza podem exigir condições mais específicas dependendo da origem.

Dureza: 90 – 357 ppm


Dieta

É um omnívoro generalizado, alimentando-se de uma grande variedade de alimentos, incluindo peixes menores, insetos, crustáceos, zooplâncton e vários tipos de vegetação terrestre e aquática na natureza, embora alimentos mais carnudos pareçam ser a opção preferida com frutas e outras matérias vegetais sendo aceites quando as presas são escasssa.

Um estudo de Winemiller (1990) revelou que dos peixes consumidos, a maioria eram gatos incluindo espécies de Bunocephalus, Rineloricaria e Ochmacanthus. Algumas populações foram observadas caçando de forma semelhante aos Nimbochromis do Lago Malawi, utilizando uma estratégia comportamental conhecida como tanatose, ou “fingir de morto”.

No aquário é descomplicado, embora seja preferível um menu rico em proteínas. Os granulados para ciclídeos, de boa qualidade, podem ser usados como dieta básica, complementado com ofertas regulares de alimentos vivos ou congelados. As minhocas vivas são as favoritas, mas camarões, isca branca, camarão do rio, grilos, etc., são alternativas úteis.

Tome cuidado para não o alimentar demais, pois os oscars são notoriamente gananciosos e logo aprendem a “implorar” por comida sempre que o seu dono se aproxima do aquário.

Tal como a grande maioria dos peixes predadores, esta espécie não deve ser alimentada com carne de mamífero/aves, como coração de vaca ou frango, e da mesma forma, há pouco benefício no uso a longo prazo de peixes 'alimentadores', como vivíparos ou pequenos peixes dourados que carregam consigo o risco de introdução de parasitas ou doenças e, de qualquer forma, tendem a não ter um alto valor nutricional, a menos que sejam devidamente condicionados de antemão.


Comportamento e Compatibilidade

Embora não seja especialmente agressivo para um ciclídeo deste tamanho, a natureza predatória desta espécie dita que não deve ser combinado com peixes muito menores.

O seu tamanho em adulto também exclui a possibilidade de ser mantido num aquário comunitário, exceto em aquários grandes.

Companheiros de aquário podem ser caracídeos, anostomídeos, outros ciclídeos e gatos, loricarideos ou doradídeos maiores.


Dimorfismo sexual

Em populações selvagens, os machos adultos às vezes são um pouco maiores e mais coloridos que as fêmeas, mas esta espécie não costuma apresentar diferenças sexuais externas.

Nas fêmeas o ovipositor é visível como uma extensão do oviduto imediatamente antes e durante a desova.


Reprodução

Esta espécie desova no subtrato e os casais mantêm as ligações.

A melhor maneira de obter um par é começar com um grupo de meia dúzia ou mais de jovens que devem começar a formar pares naturalmente à medida que atingem a maturidade sexual. Uma vez formado um par, os outros peixes devem ser removidos.

O aquário deve conter um número de rochas planas ou outras estruturas para fornecer uma escolha de locais de desova.

Durante o namoro, o par selecionará e limpará completamente o local escolhido. Os próprios ovos são brancos e opacos imediatamente após a postura. Não encontramos nenhum dado que confirme as razões exatas para isso, mas uma ninhada viável normalmente muda de cor durante as primeiras 24 horas.

O cuidado dos pais é estendido após a eclosão, mas uma vez que os filhotes estão nadam livremente, podem ser separados com segurança dos adultos.

Pensamento cuidadoso é necessário antes de tentar reproduzir esta espécie, porque uma única fêmea pode colocar até 2.000 ovos, o que significa que vai precisar de espaço e recursos consideráveis se a intenção for criá-los todos. Além disso, A. ocellatus está entre os peixes mais frequentemente abandonados depois de crescer. Muitos são oferecidos a aquários públicos e lojas que geralmente acabam por não ter capacidade de os abrigar a todos. Também é considerada uma praga invasora em alguns países, e tem pouco valor comercial, pois continua a ser reproduzido em grande escala por criadores ornamentais.


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